Já se vão quase
seis meses que não atualizo o blog.
Gostaria de
poder postar mais coisas, mais seguido, mas infelizmente o tempo vai passando e
a gente acaba se envolvendo em outras atividades.
Andei um
tempo bem envolvido no Facebook, até que me dei conta que estava gastando muito
tempo nisso e deixando de fazer outras coisas que gosto como assistir TV, ler,
ou mesmo jogar meu Rally no videogame (comprei volante, pedais e montei um “cockpit”
para meus jogos... mas isto eu conto em detalhes outra hora).
E nestas o
Blog foi ficando prá trás.
Hoje sobrou
um tempinho. É sexta-feira e estou em um hotel em Adelaide, onde vim visitar um
cliente.
E olha que
tem coisa prá contar destes seis meses. Mas vou fazer como Jack o Estripador:
tudo por partes. :o)
Falando de Trabalho
É incrível
como o tempo passa e dentro de duas semanas já vou completar um ano na Scope.
Desde que
começei na empresa muitas coisas (boas felizmente) aconteceram.
O time de
BI (Business Intelligence) que era apenas um departamento da empresa quando comecei,
agora está se tornando quase que um braço independente. O time está amentando e
a Scope está investindo no produto.
Prá dar uma
idéia da diversidade, meu time tem brasileiro (eu!), venezuelano, inglês, indonésia,
filipinas e um australiano (o chefe).
Na empresa
inteira a coisa vai mais longe ainda e inclui gente da Índia e China (estes bem
comuns na Austrália), Portugal, Rússia, Madagascar, África do Sul e EUA, só prá
comentar alguns. É a verdadeira “Aldeia Global”.
O maior foco
da Scope são mineradoras, na Austrália, África, China e outras na chamada AustraliAsia como chamam por aqui.
Dentre os
muitos projetos em que tenho trabalhado, já fui à Brisbane, Adelaide, Sydney,
interior de Western Australia, e uma viagem aventura para visitar uma
mineradora no interior da Zâmbia. Isso mesmo: Zâmbia. Prá economizar o trabalho
de vocês de pegar um mapa, já vou adiantando que a Zâmbia é um país no meio da
África, sem acesso ao mar.
Viagem
muito interessante e me senti transportado para um daqueles documentários do National
Geographics...
Foram duas
semanas no meio do nada, com acesso limitado ao mundo exterior. Contato com a família só por
email ou mensagem de texto no Skype.
Foram
também duas semanas em que só falei inglês o tempo todo.
Aliás meu
inglês melhorou muito desde que comecei na Scope, tendo que visitar clientes,
dar treinamento e fazer apresentações de produto.
Mas nada
está tão bom que não possa melhorar.
Não fui só
eu que conquistei melhorias na área profissional.
Há alguns
meses atrás a Carla criou coragem e mandou currículos para uma meia dúzia de
vagas. Foi chamada para entrevista na maior parte das vezes.
Da mesma
forma que aconteceu comigo, o inglês pegava e apesar do interesse das empresas,
acabavam escolhendo outro candidato.
Até que um
mês atrás ela mandou o currículo para uma empresa próxima aqui de casa.
Chamaram
ela para a entrevista e pediram que fizesse um teste de digitação no computador
para ver como se saía com entrada de dados. Tirou de letra e dois dias depois convidaram
ela prá preencher a vaga.
Como ela provou
que é capaz de dar conta do trabalho, consegue entender e ser entendida no
trabalho e não vai precisar atender clientes, eles não ligaram que o inglês não
é fluente.
Agora ela “morreu
e foi pro céu” como eu costumo dizer, pois a empresa é australiana, com
diretores e gerentes australianos, e com isto tem um ritmo igualmente “australiano”.
Ou seja: no worries mate.
Agora ela
está num trabalho melhor, fazendo o que gosta e com muito menos pressão.
Prá
completar a alegria, os guris como sempre indo super bem na escola.
O Gabriel
com notas ótimas e sendo convidado para representar a escola em competições de
matemática.
O Ricardo
já pensando no que vai fazer na faculdade daqui a dois anos e, como completou
16 anos, ganhou uma licença de “Learner” (aprendiz) e começou a aprender a
dirigir. (comento mais no próximo post)
Por hoje é
isso. Não quero extender o texto demais.
Tem mais
coisa prá contar mas vou deixar para o próximo post.
See ya!