O Ano Novo já chegou há quase duas semanas...
É que com a casa nova estamos tendo muita "diversão" e tentamos fazer tudo o que for possível por nossa conta pois chamar alguém para fazer algum serviço custa bem caro aqui.
Só para dar alguns exemplos:
Na cozinha tem uma espécie de lugar para embutir a geladeira (isto é bem comum nas casas aqui) porém nossa geladeira era mais alta do que o buraco reservado para ela e tivemos que chamar um pedreiro. A conta ficou em 300 dólares.
O forno que tinha na casa deve ter sido usado para cozinhar a Santa Ceia, de tão velho que era. Entã0 compramos um novo e tivemos que chamar o instalador. 200 doletas.
Daí precisamos colocar uma tomada para ligar o forno (o antigo não precisava), resultando em mais 150 para o eletricista. E assim vai...
Se estivesse no Brasil era só chamar algum tiozinho que fazia todo o trabalho por 100 reais.
A grande diferença é que aqui qualquer serviço envolvendo mão de obra custa caro.
Mas o lado bom disto é que não existe uma diferença social entre as classes e um pedreiro ou encanador são capazes de ter um padrão de vida igual ao de qualquer outro trabalhador que seria considerado de classe superior no Brasil.
Os trabalhadores deste tipo, chamados "traders", são especializados em cada tipo de serviço. Encanador, eletricista, pintor, etc. E eles tem que estudar para exercer a profissão e tem registro para suas atividades. Ninguém se mete a fazer outra coisa.
Geralmente eles fazem o serviço a domicílio e tem uma Van ou uma Ute com todo o equipamento que precisam para fazer o trabalho em que são especializados.
Pelo menos eu e a Carla somos metidos a fazer algumas coisas do tipo DIY - ou Do It Yourself - como eles dizem aqui e conseguimos economizar bastante.
Nada como uma visita à Bunnings ou Ikea para comprar alguma ferramenta ou acessórios para a casa.
O legal é que estamos aos poucos conseguindo deixar a casa do jeito que a gente quer.
A Jane Maria agora é "multi-nacional"
Ainda não havia comentado que no dia 27 de Dezembro minha mãe aterrisou em Perth e vai ficar conosco até o final de Janeiro.
No início meio atrapalhada com a diferença do fuso horário, aos poucos vai se acostumando e conhecendo algumas curiosidades da cultura local.
Na semana passada já levamos ela ao Aqwa e depois para um café em Fremantle.
Como faz quase um ano que a gente não se via,eu fui com camiseta do Brasil prá mãe poder me reconhecer...
Primeiros registros em chão australiano
A mãe com a mala mais carregada de encomendasdo que camelô em época de Natal.
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